Droga.
Acho que se eu parasse pra escrever um comentário agora tudo ficaria uma droga. É isso.
Cheguei a perder as palavras agora. e o pior é que eu sei direitinho o que quero falar, mas não consigo. eu não sei.
o fato é que você é importante. MUITO IMPORTANTE.
quando eu tava na quarta série e fui pra quinta o meu melhor amigo sumiu. mudou de colégio, acho. não tinha telefone, nem endereço e nem email. nunca mais falei com ele. na hora eu acho que era muito pequena pra entender tudo o que acontecia, mas quando eu cheguei na sala de aula e ele simplesmente não tava lá o que eu senti foi um imenso nada. daqueles devastadores sabe? um nada imenso e doloroso que tá aqui guardado até hoje. sabe? perder pessoas. e ele não foi o único. acho que o grande lance em tudo isso é que eu sinto demais. muito sentimento e é sempre tão guardado. eu nunca falo. daí fica aquele nó na garganta.
tipo quando eu assisti o filme da björk, 'dançando no escuro' eu não cheguei a chorar e talz, saca? lágrimas, não. mas tinha aquele nó na garganta o tempo TODO e é muito pior do que lágrimas. ele dói. dói a garganta, dói o peito, dói o coração. dói tudo.
mas como eu dizia, perder pessoas. não, não pessoas. perder AMIGOS. droga, são poucos as pessoas que eu consigo parar e pensar "é meu amigo" poucas mesmo. e eu não acreditava nesse lance de amizade, assim, que nem a nossa. achava que não ia dar em nada, ou nem achava nada. a questão é que ficou tão... tão maior. eu não sei se com você também é assim, mas é especial sabe? especial. único. faz tão pouco tempo e o espaço que você ocupa por aqui é maior do que o de muita gente que tá comigo há anos.
eu PRECISO[viu, usei a palavra forte] te dizer que você é importantíssimo. e que eu não sei como eu ficaria se simplesmente te perdesse. Talvez, seja inevitável. mas é que você foi uma das pessoas que chegaram de uma forma tão sutil e foram ficando e cada vez mais e mais até que eu reparei que já tinha me acostumado com você por aqui. daí, virou amizade. não é coleguismo ou simpatia, poxa é AMIZADE tá entendendo? e eu não posso perder mais um. não quero. não você.
daí, um dia simplesmente você chega e diz que talvez vá embora. assim, na maior naturalidade. eu sei que falando assim pode parecer egoísta, é é egoísmo mesmo, eu sou super egoísta, mas poxa, eu não quero que você vá. daí, você diz e tudo aquilo volta. o nó na garganta, a dor e o vazio, aquele vazio do nada. imenso e tão forte, sabe, como um baque? droga de vazio.
droga. vou ter que pegar mais lenços. e acho que não é porque eu to gripada...
pra você,
Luci.
17.8.06
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