vive.
assim mesmo, na segunda pessoa do imperativo. é, tu. isso: VIVE.
mergulha com tudo. fecha os olhos, confia, acredita e vai.
primeiro, te diverte. muito. MUITO MESMO. ri, dá gargalhadas. sente como se fosses a maior pessoa do mundo.
abre os olhos, então. observa a realidade ao teu redor. observa todas as pessoas. sente a nostalgia dos anos anteriores. sente as dificuldades do ano atual.
respira fundo e encara a realidade de frente. aceita, mas não te conformes. luta. faze a diferença.
faze escolhas também, é inevitável. e não te arrependas das escolhas feitas. não te preocupas tanto. não vale a pena.
ocupa tua cabeça com aquilo que vais querer lembrar quando tiveres 80 anos.
tira muitas fotos, o que não significa andar por aí com uma câmera na mão. mas sim, observa bem cada momento único e guarda na tua mente.
não caias (muito) na rotina. só um pouquinho.
observa teus mestres. dá uma chance pra eles. pra todos eles, até praqueles que tu não suportas. mais importante ainda: dá uma chance até praqueles que não te suportam. admira-os mais que tudo. perceberás, mais tarde, que eles não são perfeitos. perceberás que eles têm defeitos, que eles erram. aceita, então, as imperfeições e admira-os - mais ainda - por tudo aquilo que eles têm de bom.
conversa com aqueles que estão ao teu redor. discorda, discute, briga, julga. faze inimigos. faze, também, amigos. faze irmãos.
perdoa e - principalmente - pede perdão.
pensa, questiona, te move. quebra algumas regras. pensa de novo, pensa muitas vezes, mas age com a mesma intensidade que tu pensas.
chora. abraça e chora. beija também. e dá um ou outro tapa.
algumas vezes, deixa ser levado pela emoção. em outras, impede isso até não aguentares mais.
fala algumas verdades para algumas pessoas: principalmente quando forem boas. critíca se achares necessário, mas elogia sempre que der vontade.
acredita, confia.
se preferires, ignora tudo que eu te falei.
só vive.

"Eu não gosto de me explicar, eu não gosto de me explicar
Toda essa intensidade, buscamos identidade
Mas não sabemos explicar, mas não sabemos explicar

Se paro e me pergunto: será que existe alguma razão
Pra viver assim se não estamos de verdade juntos

Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós
Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós

Essa meia verdade a qual temos nos conformado
Só conseguimos nos afastar. Mas aprendemos a aceitar
Tantas coisas pela metade, como essa imensa vontade
Que não sabemos explicar, que não sabemos saciar

Se paro e me pergunto: será que existe alguma razão
Pra viver assim se não estamos de verdade juntos

Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós"